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TRF3 considera especial atividade de cobrador de ônibus e concede aposentadoria


Autor da ação exerceu a função entre 1984 e 1995

A Sétima Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) reconheceu como especial períodos em que um segurado trabalhou como cobrador de ônibus e determinou que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) conceda a aposentadoria por tempo de contribuição.


Os magistrados consideraram legislação previdenciária da época e anotações da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) que comprovaram o exercício da atividade entre 4/4/1984 e 28/4/1995.


"O autor exerceu a função de cobrador, prevista no item 2.4.4 do Decreto nº 53.831/1964, impondo o reconhecimento da especialidade no período”, afirmou o desembargador federal Victorio Giuzio, relator do processo.


A Justiça Federal em Guarulhos/SP havia reconhecido os períodos como atividade especial e determinado a averbação. As partes recorreram ao TRF3. O autor argumentou que o tempo é suficiente para a concessão da aposentadoria. Já o INSS sustentou impossibilidade de os períodos serem reconhecidos como especial.


Ao analisar o caso, o relator ponderou que a especialidade se dá pelo enquadramento por categoria profissional.


“Computando-se os períodos de atividade comum urbana e de atividade especial reconhecido nos autos, a parte autora faz jus a aposentadoria por tempo de contribuição”, concluiu.


A Sétima Turma, por unanimidade, negou provimento à apelação do INSS e determinou a concessão do benefício a partir de 8/4/2021, data do requerimento administrativo.


Assessoria de Comunicação Social do TRF3

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